No início desta semana (frequentemente à volta do 14º dia de um ciclo de 28 dias), ocorrerá a sua ovulação. Isto significa que um dos seus óvulos irá libertar-se do folículo e será lançado para uma trompa de Falópio. Durante as 12 a 24 horas seguintes, esse óvulo será fertilizado se um de cerca de 250 milhões de espermatozóides que o seu companheiro ejacular conseguir percorrer todo o caminho desde a vagina até à trompa de Falópio e, então, penetrar o óvulo. Apenas cerca de 400 espermatozóides sobrevivem à árdua viagem de dez horas até ao óvulo e apenas um conseguirá romper a membrana exterior. (O feliz vencedor demora cerca de 20 minutos a encontrar a entrada.)

Nas dez a 30 horas seguintes, o núcleo do espermatozóide irá fundir-se com o óvulo, combinando deste modo o seu material genético. Se o espermatozóide for portador de um cromossoma Y, o bebé será um rapaz; se for um cromossoma X, será uma rapariga.

Durante a viagem de três a quatro dias da trompa de Falópio até ao útero, o óvulo fertilizado (que agora se chama zigoto) divide-se em 16 células idênticas. Uma vez dentro do útero, o zigoto passa a chamar-se mórula. Um ou dois dias mais tarde, começará a fundir-se no luxuriante revestimento do útero, prosseguindo este espantoso processo de crescimento e transformação.

Por esta altura, o seu bebé em desenvolvimento é apenas um pequeno aglomerado de células, a que nos referimos oficialmente como blastócito: possui uma massa celular interior que se irá transformar no embrião, uma cavidade cheia de líquido que será mais tarde o saco amniótico e uma massa celular exterior que será posteriormente a placenta, o órgão em forma de panqueca que fornece o oxigénio e os nutrientes essenciais à vida do bebé, para além de eliminar os resíduos.

É mesmo verdade:

O óvulo libertado durante a ovulação é a maior célula do corpo humano. Pelo contrário, o espermatozóide é a célula mais pequena.