Provavelmente já conhece o movimento que se tem insurgido muito nas redes sociais e blogs de moda, o Slow Fashion – mas deixo um resumo: consiste em encarar o consumo de moda de uma forma muito mais lenta que o ritmo que nos é imposto por cadeias de fast fashion e, também, pelas próprias redes sociais (onde surge o maior contacto com as muitas tendências do momento, normalmente de forma muito apelativa, com editoriais irresistíveis ou nos perfis das nossas influencers preferidas).

A ideia a reter é: abstrair-se da pressão que o marketing e as redes sociais lhe impõem e consumir de forma consciente. Como nos saldos, por norma, as quantidades são limitadas, existe uma filosofia de “vi, gostei, trouxe logo para nem arriscar não voltar a encontrar” – e é compreensível! Então, deixo os meus conselhos para que aproveite os saldos da melhor maneira:

1. Fazer o trabalho de casa

Não compre nada sem saber o que realmente lhe faz falta, ou vai acabar por comprar peças do género das que já tem ou que, simplesmente, não vai usar.

2. Ter em mente

O dinheiro que poupa é aquele que NÃO gasta. Quando compra em saldos, não está a poupar dinheiro, está a gastar – e muitas vezes, por estar a comprar peças que não precisa, nem sequer está a fazer bons negócios.

Saldos com calma. Vamos experimentar esta tendência?

3. Trazer para casa não quer dizer que tenha de ficar com as peças

Guarde todos os talões, experimente muito bem em casa e fique apenas com as peças que gosta “a 200%”.

4. Não ceda ao feitiço da etiqueta

Existe uma tendência de querermos comprar algo quando achamos que estamos a fazer um excelente negócio – seja sempre racional.

Pronta? Boas compras (ou, “não compras”).

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