Antes da deslocação ao supermercado tenha em consideração as superfícies comerciais estão a controlar, à entrada, o número de clientes que circulam no interior da loja. Isto para respeitar a diretiva do Governo (portaria nº 71/2020) que estipula as "Restrições no acesso e na afetação dos espaços nos estabelecimentos comerciais e nos de restauração ou de bebidas" que refere "a afetação dos espaços acessíveis ao público dos estabelecimentos de comércio a retalho, das grandes superfícies comerciais e dos conjuntos comerciais deve observar regra de ocupação máxima indicativa de 0,04 pessoas por metro quadrado de área".

Em resumo, no limite, um centro comercial (conjunto comercial) ou uma loja (comércio a retalho) não deverão ter uma ocupação simultânea superior a quatro pessoas por cada 100 metros quadrados, excluindo os trabalhadores e prestações de serviços.

Supermercados

Take away e entregas ao domicílio. A restauração nacional corre para nos deixar à porta de casa
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A Sonae MC, detentora  dos supermercados Continente, Continente Modelo, Continente Bom Dia, Meu Super  informa que "para segurança dos nossos clientes e colaboradores, estamos a regular a entrada e a saída nas nossas lojas" e deixa uma lista de recomendações que pode ser consultada aqui.

Na página da marca Continente encontramos os horários de cada um dos estabelecimentos.

Entretanto, a 22 de março a Sonae MC emitiu um comunicado dando conta que "a preferência dada nas caixas e balcões de atendimento aos clientes prioritários foi estendida pelo Continente à entrada da loja, e é concedida durante todo o horário de funcionamento". Sublinhe-se que "fazem parte do grupo de clientes prioritários: profissionais de saúde, forças e serviços de segurança, de proteção e socorro, pessoal das forças armadas e prestadores de serviços de apoio social; maiores de 70 anos; pessoas com deficiência ou incapacidade; imunodeprimidos e portadores de doença, designadamente hipertensos, diabéticos, doentes cardiovasculares, portadores de doença respiratória crónica e doentes oncológicos; grávidas e pessoas acompanhadas de crianças de colo".

O grupo Jerónimo Martins, detentor, entre outras, das marcas Pingo Doce e Recheio, anunciou que passa a ter, a partir de 16 de março, segunda-feira, um horário de funcionamento reduzido, encerrando no máximo às 19h00. No caso das lojas Recheio o encerramento será 16h00.

A 22 de março, em comunicado e dando seguimento às restrições impostas pelo Estado de Emergência, a Jerónimo Martins informou que "a permanência nas lojas Pingo Doce está condicionada a um máximo de 4 clientes por cada 100 m2, os quais: deverão garantir uma distância de dois metros entre si; estão proibidos de consumir na loja, apenas poderão permanecer na loja pelo tempo estritamente necessário à aquisição de produtos.

A atualização destas informações pode ser acompanhada aqui.

No que respeita às lojas Pingo Doce, os horários podem ser consultados aqui.

Por seu turno a Lidl, pertence ao Grupo Schwarz, anuncia numa mensagem no Facebook que a partir de 15 de março as lojas passam a encerrar às 19h00. “De modo a minimizar o risco de contágio pelo vírus COVID-19, e assegurando o seu bem-estar e dos nossos colaboradores, vamos limitar o acesso à loja em função da área disponível. Vamos aplicar esta medida em todo o país. Obrigado a todos pela compreensão”.

A Mercadona Portugal, multinacional com dez lojas no nosso país, informa que passa a funcionar entre as 9h00 e as 20h00 e deixa na sua página no Facebook conselhos sobre boas práticas na visita aos espaços comerciais.

A partir de 23 de março são instaladas divisórias de acrílico nas caixas de todos os supermercados Mercadona Portugal. Isto com o objetivo de evitar o contacto entre clientes e funcionários.

No que toca aos supermercados Auchan, os horários foram atualizados a 18 de março, assim como as regras de circulação e permanência na loja.

A 15 de março, a Aldi Portugal anunciava medidas de restrição no acesso às lojas e horários reduzidos, das 10h00 às 20h00. A 17 de março a cadeia de supermercados alemã a operar em Portugal dava nota que abria, entre as 9h00 e 10h00, um horário exclusivo de atendimento a forças de segurança, profissionais de saúde e bombeiros.

Já a 21 de março, a Aldi, em publicação no Facebook, comunicava que, "de acordo com o decreto n.º 2-A/2020, a ALDI dará a partir de domingo, 22 de março, prioridade aos grupos identificados no artigo 14. º durante o horário normal de funcionamento das lojas. Basta dirigirem-se a um vigilante ou colaborador à entrada da loja, e fazerem-se acompanhar dos respetivos documentos comprovativos".

As lojas Minipreço informam-nos no seu perfil no Facebook sobre as prioridades na entrada de loja, assim como os horários especiais para os grupos prioritários já identificados.

No caso do Intermarché, os horários de funcionamento podem ser consultados aqui.

No caso dos supermercados E.Leclerc, os horários de funcionamento das diferentes lojas devem ser consultados na página online da marca. Em comunicado, a empresa informa que passará a abrir uma hora mais cedo para atendimento de profissionais de saúde, bombeiros, forças de segurança. Isto, mediante a apresentação de documento que comprove a atividade profissional exercida. Também nas redes sociais surge o apelo para que os clientes não açambarquem dado o "stock estar garantido".

A gestão do El Corte Inglés informa que os Supermercados Supercor contam com um horário, entre as 9h00 e as 10h00 exclusivo para forças de segurança, profissionais de saúde, proteção civil e pessoas maiores de 65 anos. O público em geral acede à loja entre as 10h00 e as 19h00.

Centros Comerciais

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais – APCC, enquanto interlocutor da indústria dos Centros Comerciais em Portugal, informou as redações  que "em cumprimento da decisão tomada esta sexta-feira pelo Governo, na sequência do decreto de estado de emergência, os associados da APCC estão preparados para ajustar a sua operação, com efeitos a partir das 00h00 de domingo, dia 22 de março, mantendo em funcionamento os serviços considerados essenciais pelo Executivo (...). Os centros comerciais continuarão abertos de modo a permitir o funcionamento dos serviços, considerados essenciais, nomeadamente:

- Supermercados, hipermercados,

- Padarias, Restauração e bebidas (mas sem consumo nos Centros, apenas para take away ou entrega ao domicílio),

- Serviços médicos,

- Farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica,

- Estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos,

- Oculistas,

- Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene,

- Estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos,

- Serviços postais,

- Papelarias e tabacarias (jornais, tabaco),

- Jogos sociais,

- Clínicas veterinárias,

- Estabelecimentos de venda de animais de companhia e respetivos alimentos,

- Estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes,

- Estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles,

- Drogarias,

- Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage,

- Estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque,

- Estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático e de comunicações e respetiva reparação,

- Serviços bancários, financeiros e seguros".

Última atualização às 11h15 de 23 de março com informação sobre horários, prioridades no acesso às lojas e restrições, assim como serviços garantidos nos centros comerciais.