“A Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que o 11.º caso suspeito de infeção por novo coronavírus (COVID-19), uma criança que foi encaminhada para o Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, resultou negativo após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas”, refere a DGS em comunicado.

Numa informação divulgada no seu ‘site’, a DGS lembra as “medidas sociais para pessoas regressadas da China ou de áreas afetadas”.

Seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a DGS afirma que “não existem restrições” à estada em Portugal de cidadãos regressados da China ou de outras áreas afetadas.

Para todos os que acolhem cidadãos da China ou de outras áreas afetadas, a Direção-Geral da Saúde recorda, que à data, é feito um “rastreio” à saída do aeroporto de origem, sendo mais uma medida para garantir a segurança dos cidadãos e tranquilidade de toda a comunidade.

Aconselha também o cumprimento de “medidas de higiene e de etiqueta respiratória”, como a lavagem frequente das mãos com água e sabão, ou usar em alternativa uma solução à base de álcool, o uso de lenços de papel, tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos e evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias.

As pessoas regressadas da China ou de uma área afetada devem estar atentas ao surgimento de febre, tosse e eventual dificuldade respiratória. Se surgirem estes sintomas, não devem deslocar-se aos serviços de saúde, mas ligar para o SNS24 – 808 24 24 24, e seguir as orientações que lhes forem dadas.

“Por regra não se recomenda qualquer tipo de isolamento de pessoas sem sintomas”, afirma a DGS, lembrando que estas medidas de enquadram na Emergência de Saúde Pública Internacional declarada pela OMS, na sequência da epidemia do novo coronavírus.