Este questionário online, disponível em: https://surveys.uc.pt/index.php/992535?lang=pt, tem "tradução em 13 línguas esperando, desta forma, conseguir chegar a indivíduos de diferentes territórios do mundo, com idade igual ou superior a 18 anos", refere a responsável pela equipa de investigação, apelando à participação dos cidadãos.

"Para além das características do indivíduo, da habitação e da área envolvente, queremos avaliar de que forma os contextos de vida, trabalho/estudo e lazer e o acesso e utilização de cuidados de saúde estão a ser afetados pela pandemia de COVID-19. Outro aspeto relevante, que sairá das respostas a este questionário, é relativo à perceção dos cidadãos sobre o papel das autarquias na minimização dos impactos sociais e económicos", destaca Paula Santana.

A equipa garante a confidencialidade dos dados e o anonimato dos inquiridos. "Não haverá qualquer divulgação ou comunicação de resultados individuais. Os dados recolhidos serão exclusivamente utilizados para fins de investigação científica fundamental e aplicada", esclarece a coordenadora do estudo.

A nível global, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.