Desde o início da pandemia, Portugal registou 11.305 mortes associadas à COVID-19 e 668.951 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 293 óbitos - um novo máximo de mortes diárias - e 15.073 infetados.

Hoje registaram-se também mais 9.268 doentes recuperados. Ao todo há já 484.753 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 7.605 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 50% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 4.258 óbitos (+59 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (4.267 +136), Centro (1.942 +66) e Alentejo (597 +26). Pelo menos 183 (+5) mortes foram registadas no Algarve. Há 24 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 34 óbitos (=) associados à doença.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 172.893 casos ativos da infeção em Portugal – mais 5.512 que ontem - e 220.256 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 4.486.

Em todo o território nacional, há 6.603 doentes internados - um novo recorde de casos -, mais 131 que ontem, e 783 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 18 do que na terça-feira, e um novo máximo.

Boletim 27 de janeiro
créditos: DGS

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 172.893 casos ativos da infeção em Portugal – mais 5.512 que ontem - e 220.256 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 4.486.

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 7.600 (+191) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (2.336 +77), entre 60 e 69 anos (946 +17), entre 50 e 59 anos (289 +3), 40 e 49 anos (98 +5) e entre 30 e 39 anos (25 =).

Há ainda oito mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 5.901 são do sexo masculino e 5.404 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 111.711 (+2.720) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 98.114 (+1.801), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 97.773 (+2.063).

Desde o início da pandemia, houve 301.916 homens infetados e 366.832 mulheres, sendo que se desconhece o género de 203 pessoas.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 2.159.155 mortes no mundo entre os 100.236.600 infetados desde que o SARS-CoV-2 foi identificado na China, em dezembro de 2019, indica o balanço diário da agência France-Presse (AFP).

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 18.109 mortes e 604.473 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo a agência francesa. Desde o início da crise pandémica, pelo menos 60.933.300 pessoas em todo o mundo já foram declaradas como recuperadas e curadas da doença COVID-19, de acordo com os dados igualmente reunidos pela AFP.

A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, os Estados Unidos da América (EUA) com 4.206 óbitos, o México (1.743) e o Reino Unido (1.631).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 425.227 mortes entre 25.443.876 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se sem alterações: Brasil com 218.878 mortos e 8.933.356 casos, Índia com 153.724 mortos (10.689.527 casos), México com 152.016 mortos (1.788.905 casos) e Reino Unido com 100.162 mortos (3.689.746 casos).

O Reino Unido tornou-se na terça-feira o primeiro país europeu a ultrapassar as 100 mil mortes associadas à doença COVID-19.

Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica continua a ser o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 180 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Eslovénia (164), Reino Unido (148), República Checa (147) e Itália (143).

Também neste indicador, o Reino Unido surge como um dos países mais afetados.

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje (às 11:00 em Lisboa) 713.104 mortes em 32.509.118 casos de infeção, a América Latina e as Caraíbas 580.125 mortes (18.368.250 casos), os Estados Unidos e o Canadá 444.589 mortes (26.199.885 casos), a Ásia 237.275 mortes (15.016.736 casos), o Médio Oriente 96.165 mortes (4.634.408 casos), a África 86.952 mortes (3.476.561 casos) e a Oceânia 945 morte (31.645 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.

No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.