Desde o início da pandemia, Portugal registou 7.472 mortes associadas à COVID-19 e 456.533 casos de infeção.

Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 95 óbitos, 9.927 infetados e 3.476 recuperados. Ao todo há já 355.701 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

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A região Norte, com 3.554 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 35,8% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 3.373 óbitos (+27 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (2.601 +38), Centro (1.093 +17) e Alentejo (288 +10). Pelo menos 79 (+3) mortes foram registadas no Algarve. Há 22 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 16 óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 3.333 doentes internados, mais 40 que ontem, e 514 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 93.360 casos ativos da infeção em Portugal – mais 6.356 que ontem - e 103.771 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 3.668.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 225.957 (+3.554), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (148.343 +3.501), da região Centro (55.523 +1.855), do Alentejo (13.389 +574) e do Algarve (9.184 +348). Nos Açores existem 2.232 (+68) casos confirmados e na Madeira existem 1.905 (+27).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 5.040 (+62) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.526 +25), entre 60 e 69 anos (620 +5), entre 50 e 59 anos (199 +2), 40 e 49 anos (63 +1) e entre 30 e 39 anos (15 =).

Há ainda seis mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 3.892 são do sexo masculino e 3.580 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 75.708 (+1.588) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 69.789 (+1.496), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 68.139 (+1.418).

Desde o início da pandemia, houve 205.208 homens infetados e 251.166 mulheres, sendo que se desconhece o género de 159.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
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A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A COVID-19 já matou pelo menos 1.884.187 pessoas no mundo desde o início da pandemia, em dezembro de 2019, segundo o levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP.

Mais de 87.162.540 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 54.233.100 pessoas já foram consideradas curadas.

Os números baseiam-se nos levantamentos comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e não têm em consideração as revisões efetuadas posteriormente por organismos de estatística, como na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na quarta-feira, foram registados 14.615 óbitos e 748.244 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram nesse dia o maior número de mortes, segundo os levantamentos mais recentes, são os Estados Unidos com 3.626 novas mortes, Brasil (1.242) e México (1.165).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 361.297 mortes para 21.305.323 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Países com mais casos

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 198.974 mortes e 7.873.830 casos, a Índia com 150.336 óbitos (10.395.278 casos), o México com 129.987 mortes (1.479.835 casos) e o Reino Unido com 77.346 óbitos (2.836.801 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 172 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Eslovénia (139), Bósnia (128), Itália (127), Macedónia do Norte (123).

A Europa totalizava às 11:00 de hoje 601.606 mortes em 27.971.353 casos de contágio diagnosticados, a América Latina e Caraíbas 519.683 óbitos (16.046.726 casos), os Estados Unidos e Canadá 377.633 mortes (21.930.370 casos), a Ásia 223.149 óbitos (14.143.903 casos), o Médio Oriente 91.304 mortes (4.123.735 casos), a África 69.867 óbitos (2.915.217 casos) e a Oceania 945 mortes (31.239 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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