"Pela maneira como está a ser administrada é mais um meio de propaganda e de diplomacia agressiva que uma forma de solidariedade e ajuda da saúde", declarou à rádio France Info.

Le Drian disse que a Rússia e China estão a utilizar as suas vacinas para ganhar influência no estrangeiro "inclusivamente antes de vacinar as suas próprias populações".

O ministro afirmou que a Rússia anunciou com "muita atenção mediática" que entregaria 30.000 doses da vacina à Tunísia. Mas o programa Covax, apoiado pela ONU, já entregou 100.000 doses ao país, com outras 400.000 previstas para maio, disse.

"Assim é o verdadeiro trabalho de solidariedade, assim é a verdadeira cooperação de saúde", disse Le Drian.

A Sputnik V foi inicialmente recebida com ceticismo no estrangeiro, mas a sua confiabilidade foi validade em fevereiro pela revista científica The Lancet.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está a examinar atualmente o pedido de autorização na União Europeia.