Portugal regista esta quinta-feira mais 2.708 casos de COVID-19 e 11 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.525 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 995.949 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.209 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 934.017 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 38,3% dos diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.497 (+6), seguida do Norte com 5.463 óbitos (+2), Centro (3.056, =) e Alentejo (995, +2). Pelo menos 404 (+1) mortos foram registados no Algarve.

Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a baixar

Em todo o território nacional, há 754 doentes internados, menos 31 do que ontem, e 169 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 12 do que no dia anterior.

Boletim 12 de agosto
créditos: DGS

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 44.407 casos ativos da infeção em Portugal — mais 488 que ontem — e 57.278 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 836 do que no dia anterior.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 388.988 (+1.036), seguida da região Norte (384.577, +915), da região Centro (132.746, +290), do Alentejo (35.006, +130) e do Algarve (35.590, +257).

Nos Açores existem 8.048 casos contabilizados (+31) e na Madeira 10.994 (+49).

O que nos diz a matriz de risco?

Matriz de risco 11 de agosto
créditos: DGS

Portugal apresenta uma incidência de 326,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 336,1 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,94, superior os 0,93 de segunda-feira.

No território continental, o R(t) também está nos 0,94. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.459 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.750, +3), entre 60 e 69 anos (1.588, =) entre 50 e 59 anos (497, +1), 40 e 49 anos (169, =) e entre 30 e 39 anos (45, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e três entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.202 são do sexo masculino e 8.323 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 162.745 (+313), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 157.308 infeções (+708), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 147.634 casos (+412). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 138.773 (+214) infeções reportadas.

A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 102.122 (+562) e entre os 60 e os 69 anos soma 94130 (+139).

Desde o início da pandemia, houve 458.134 homens infetados e 537.137 mulheres, sendo que se desconhece o género de 678 pessoas.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 já fez pelo menos 4.323.957 mortos em todo o mundo desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) detetou a doença na China, em finais de 2019, segundo o balanço de hoje da AFP.

Desde o início da pandemia foram detetados 204.685.500 casos de infeção em todo o mundo, refere o relatório realizado pela agência de notícias francesa France Presse.

Estes valores têm como base a contagem comunicada diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país, mas excluem as revisões posteriores de alguns organismos responsáveis pela realização de estatísticas.

Tendo em conta a mortalidade direta e indireta, a OMS estima que o balanço da pandemia de COVID-19 possa ser duas ou três vezes mais elevado do que o que tem sido oficialmente comunicado.

Uma grande parte dos casos menos graves ou assintomáticos continua por detetar, apesar do incremento dos meios de despistagem em vários países.

Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas mais 10.063 mortes e 694.642 novos casos, em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nos relatórios mais recentes foram a Indonésia, com mais 1.466 mortes, o Brasil (975) e a Rússia (808).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de óbitos e casos de contágio, com 618.479 mortes e 36.190.390 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 565.748 mortes e 20.245.085 casos, a Índia, com 429.669 mortes (32.077.706 casos), o México, com 246.203 mortes (3.020.596 casos) e o Peru, com 197.146 mortes (2.128.516 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação ao número da população, com 598 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (284) e Brasil (266).

América Latina e as Caraíbas totalizam até hoje 1.398.578 mortes e 41.774.939 casos, a Europa 1.216.930 mortes (60.122.641 casos), a Ásia 714.964 mortes (46.810.425 casos), Estados Unidos e Canadá 645.165 mortes (37.634.563 casos), África 179.969 mortes (7.121.257 casos), Médio Oriente 166.849 mortes (11.125.580 casos) e a Oceânia 1.502 mortes (96.103 casos).

Este balanço foi realizado com base nos dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da OMS.

Por causa de correções ou devido à publicação tardia dos dados, os números relativos aos aumentos verificados nas últimas 24 horas podem não corresponder exatamente aos que foram publicados na quarta-feira.