"Sim, confirmamos", afirmou um porta-voz da chancelaria à AFP ao ser questionado sobre a segunda dose que a chefe de Governo recebeu recentemente, produzida com a técnica de ARN mensageiro, do laboratório americano Moderna.

A chanceler, de 66 anos, recebeu a 16 de abril uma primeira injeção com a vacina do laboratório anglo-sueco AstraZeneca, que teve o seu uso suspenso por algum tempo na Alemanha depois de alguns casos de trombose registados na Europa.

O seu porta-voz publicou, na ocasião, uma imagem do certificado de vacinação de Merkel para comprovar a vacinação.

O uso deste imunizante, recebido por várias autoridades alemãs, incluindo o presidente da República, Frank-Walter Steinmeier, está reservado para pessoas com mais de 60 anos no país.

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Vários países, incluindo a Alemanha, decidiram aplicar como segunda dose uma vacina de ARN mensageiro, Pfizer/BioNTech ou Moderna, no que é chamado de "esquema de vacinação misto", após uma injeção da AstraZeneca.

Mais de metade (51,2% ou 42,5 milhões de pessoas) recebeu pelo menos uma dose da vacina e 26,3 milhões de pessoas (31,6%) estão totalmente vacinadas na Alemanha, segundo o Instituto Robert Koch.

A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 3.875.359 mortos no mundo, resultantes de mais de 178,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.074 pessoas e foram confirmados 866.826 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.