A entidade, citando dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e tendo como fonte o Instituto Nacional de Estatística (INE), assinalou que “as exportações em saúde cresceram, em 2022, 35% e as importações, 15%, em contraciclo com a balança comercial portuguesa cujas exportações aumentaram 23%, mas as importações 31,2%”.

Segundo a mesma entidade, os valores de crescimento da saúde “estão fortemente alicerçados nas preparações farmacêuticas que aumentaram 48%”.

“Estes dados reforçam o peso da saúde na economia nacional e refletem o esforço que tem sido feito pelas diferentes entidades no sentido de consolidar a presença de Portugal nos mercados externos”, acrescenta o Health Cluster Portugal.

O presidente da associação, Guy Villax, considerou que o setor “dá cartas nos mercados externos mais exigentes”, não obstante ser, na sua opinião, “fustigado por políticas públicas que não reconhecem o seu valor económico” e que impõem preços que descem há dez anos.

Dados do Health Cluster Portugal, uma associação privada sem fins lucrativos que reúne atualmente mais de 220 associados em Portugal, referem que a saúde “representa um volume de negócios anual na ordem dos 34 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de cerca de 12 mil milhões, envolvendo perto de 105 mil empresas e empregando quase 400 mil pessoas”.