A informação foi hoje prestada pelo coordenador-geral do Hospital Esperança, António Feijó, aos secretários de Estado da Saúde, Manuel Vieira Dias, e da Ação Social, Família e Promoção da Mulher, Ruth Mixinge, que visitaram o estabelecimento de saúde.

Em declarações à imprensa, Ruth Mixinge manifestou preocupação com o elevado número de crianças vítimas, sugerindo que deve ser criada uma rede entre os ministérios da Saúde e do Interior e as administrações municipais para sensibilizar cada vez mais as famílias sobre este problema.

“Assusta-nos o número elevado de crianças que sofrem violência sexual e que acorrem a esta instituição para serem atendidas e medicamentadas, uma situação que deve mudar com ações na família”, referiu a governante angolana, citada pela agência noticiosa angolana, Angop.

O Hospital Esperança foi criado para o atendimento a pacientes com VIH/SIDA, prestando ainda apoio psicológico e visitas domiciliárias a pessoas infetadas com o vírus.