A pandemia viral de COVID-19 que impôs restrições ao mundo tem afetado a vida sexual de milhões de pessoas, como confirma uma nova investigação científica. De acordo com um novo estudo levado a cabo por um grupo de investigadores do Kinsey Institute, instituto norte-americano sediado em Bloomington, no Indiana, o distanciamento social também chegou à cama de muitos casais. Apesar de passarem mais tempo em casa por causa da COVID-19, 43,5% viram a sua intimidade piorar ao longo do último ano.

Segundo os dados apurados, com base num inquérito feito a 1.559 voluntários, a frequência das relações diminuiu e só 13,6% é que se dizem sexualmente mais satisfeitos do que estavam antes do coronavírus SARS-CoV-2 se ter disseminado. "A generalização das restrições sociais impostas pela pandemia de COVID-19 parece ter afetado significativamente as rotinas sexuais e, na sequência disso, a qualidade do sexo que as pessoas praticavam", assegura o coletivo de investigadores que realizou a pesquisa.

Apesar do tempo dedicado à intimidade sexual durante o surto viral global ter diminuído para muitos, Justin J. Lehmiller, Justin R. Garcia, Amanda N. Gesselman e Kristen P. Mark referem, no relatório final de "Less sex, but more sexual diversity: Changes in sexual behavior during the COVID-19 coronavirus pandemic", que houve casos em que a diversidade sexual aumentou. Um em cada cinco dos inquiridos assume ter aumentado o seu repertório sexual na cama, explorando novas posições e/ou brinquedos sexuais.

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