Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, pode ler-se que a “decisão de transplantar esta doente fundamentou-se no grau de urgência e no conhecimento científico internacional disponível”.

A doente, de acordo com a nota de imprensa, “encontra-se clinicamente estável e com boa evolução até à data”.

O transplante “decorreu sem incidentes e só foi possível graças à inexcedível colaboração da Força Aérea Portuguesa, do INEM e da conjugação do esforço de diversos serviços do CHUC, dos quais se destaca o Serviço de Medicina Intensiva e o Centro de Referência de Transplantação Hepática de Adultos”.

“Desde o início da pandemia de covid-19, tem havido um enorme esforço do Instituto Português do Sangue e da Transplantação e de toda a rede nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação para dar resposta às necessidades dos doentes a aguardar transplante, com especial atenção às situações mais urgentes”, explicou ainda o CHUC.

A covid-19 provocou pelo menos 5.698.322 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.077 pessoas e foram contabilizados 2.795.830 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.