Entre 2002 e 2010, uma equipa da Universidade de Rutgers em Nova Jérsia, nos Estados Unidos da América, acompanhou 382 pessoas entre os 60 e os 90 anos. Os resultados, divulgados no JAMA, Journal of the American Medical Association, em setembro de 2015, revelam que as pessoas com carência em vitamina D correm maiores riscos de perder faculdades mentais nessa fase da vida. «Em média, esse risco tende a ser três vezes maior», assegura Joshua Miller, o professor de ciências da nutrição que conduziu a investigação.

Obtida pela exposição solar, mas também presente no leite e no peixe, a vitamina D gera facilmente deficiências em pessoas que passam pouco tempo ao sol. De acordo com esta monitorização, que envolveu a criação de uma amostra diversificada, que incluía indivíduos caucasianos, negros e hispânicos, as pessoas com peles mais escuras tendem a apresentar maiores taxas de carência desta vitamina. Joshua Miller defende, no entanto, a realização de novos estudos para aprofundar as conclusões a que chegou.

Texto: Luis Batista Gonçalves