Lua nova de Leão e Lammas, o festival Celta das primeiras colheitas
A Lua nova de Leão foi dia 4 de agosto, logo a seguir a Lammas, dia 1. A celebração das colheitas no hemisfério norte. Tempo das feiras e das férias, do agradecimento à Mãe Terra pelos seus frutos, abundância de corpo e alma.
A cor é o amarelo doirado das espigas cerealíferas, da conclusão da obra, do culminar da luz nas searas. Demos sempre, graças, aqui e em toda a parte por esta vida sagrada que nos acolhe e nutre, sem preconceito nem partidarismo, pois o Sol nasce para todos.
Esta Lua nova acontece com Vénus a entrar em Virgem – de novo a esfinge! – e Mercúrio retrogradando. Esta retrogradação vai ajudar-nos a rever o que adiámos, não vimos, negligenciámos em junho e julho, e a retomar o rumo. Ressurreição de projetos, retomar de situações inacabadas, mal analisadas: em agosto precisamos de trabalhar, por em prática, refinar, terminar projetos, circunstâncias. Júpiter e Saturno pedem reflexão sobre o que estava a acontecer em dezembro de 2020, quando iniciaram novo ciclo (na parte do Mapa Astral onde temos Aquário) e o que precisamos reestruturar agora.
Saturno em Peixes em quadrado a Júpiter em Gémeos diz-nos: “Pára! Não podes seguir em frente a menos que faças o que vai servir a parte do teu mapa que eu estou a examinar” (onde está Peixes). O que vai estruturar planos, estabilizar crises, nebulosidades.
Com Marte conjunto a Júpiter são necessárias ações que vão semear novos começos na parte do mapa onde temos Gémeos; é aí que iniciamos novo ciclo jupiteriano, expansivo, sábio, próspero. Mas, às vezes, se não agimos, com esta configuração alguém age para/por nós. Competição, disrupção, agitação, provocação. Portanto, o progresso virá, se estabilizarmos e estruturarmos a parte do mapa onde temos Peixes. Parece um agosto mais sério do que é costume…
Oportunidades de alinhamento com o caminho que nos cabe seguir: analisemos a realidade que temos, preparando-nos para agir nessa mudança. Podemos vir a sentir maior energia disponível/ativada. Importante trazê-la para o corpo, seja com movimento, exercício, respiração; aproveite esta infusão energética para melhorar a sua vitalidade.
Leão pede que apareçamos, nos afirmemos, irradiemos dons, talentos, identidade. Que amemos, nos amemos: se DeusDeusa nos ama, como não nos colocarmos em primeiro lugar? (a seguir à Divindade, ao Espírito do Amor).
Então, Leão, essa parte autêntica, verdadeira, íntima e radiante de nós, deve ser contactada e a sua sabedoria assumida, neste mês onde precisamos ser absolutamente fiéis à clareza do nosso propósito, para não nos auto sabotarmos. Como? Meditando! Planeando passo a passo. Estando recetivos aos sinais, que serão muitos. Habitando o corpo, pois a magia também está nele, na sua capacidade contentora de acolher a alma e de lhe traduzir a luz.
ASTRO-TEOLOGIA - A Bíblia foi escrita nas estrelas há milhões de anos. O Céu é essa beleza que escreve histórias, na escrita de DeusDeusa. Leão e Virgem são a resolução do enigma da Esfinge de Gizé: da parte Mulher da Esfinge, a consciência Virgem, ou a alma, para o corpo do Leão, o Espírito. Quando entramos em meditação, acedemos à consciência Virgem – para mim, a essência do arquétipo da Virgem - que nos conduz à “Consciência do Espírito”, ou Consciência Crística. Por isso a Virgem Maria - a alma Virgem, ou Una, inteira em si mesma, recebeu o Anjo da Anunciação e disse sim a conceber o Salvador-Cristo. Cristo pertencia à Tribo de Judá, que representa ao Leão Zodiacal, a consciência espiritual. Eram 12 tribos, 12 signos.
A constelação do Leão tem, num dos seus decanatos, a Hydra, a Serpente aos seus pés, que é camada de “The pouring out”: a energia espiritual que nos permite “transcendermo-nos”. Transcendemos os pensamentos, a mentalidade inferior, as emoções turbulentas, quando meditamos. Meditar, abre o reino de DeusDeusa, que está dentro de nós. Quando vamos à praia, deitamo-nos “sem nada fazer” e expomo-nos ao Sol – regente do Leão (com precauções claro, não queremos apanhar um escaldão nem problemas de pele! Mas também precisamos de vitamina D e desse poder vivificante solar!) Meditar é sentarmo-nos e expormo-nos ao Sol interior: o que buscamos, também nos busca. Aprendamos, pois, a tornar-nos mais recetivos, porosos, vulneráveis (sem armadura), para que a graça nos alcance.
A constelação do Leão, logo a seguir ao Solstício do Verão (hemisfério norte), é o zénite da luz, glorificação da vida. Se, “acima como em baixo”, os meses de verão favorecem a vida espiritual; precisamos ser verdadeiramente leoninos agora: desenvolver a consciência crística. Sim, ir ao mar, à natureza, e nela comungar com o sagrado que Ela é. Viver ao máximo! Em presença, vitalidade e alegria existencial, como o Leão nos ensina! OM SHANTI!
Com afeto,
Vera Leal
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