A edição deste ano vai contar com uma estreia absoluta da companhia portuguesa Radar 360º, na quinta-feira, e quatro estreias portuguesas de produções vindas de França, Espanha e Bélgica, num total de 11 espetáculos de circo contemporâneo.
Às mais de duas dezenas de apresentações, que irão acontecer nas ruas das quatro cidades, juntam-se oficinas de formação e um programa paralelo dedicado a artistas, estudantes e agentes culturais portugueses e estrangeiros.
No primeiro dia, as cidades acolhem o Laboratório de Malabarismo, com Hugo Maciel (Guimarães), “Princípios dos Aéreos”, com Sage Bachtler Cushman (Braga) e “Movimentado”, de André Araújo (Barcelos).
Quando da apresentação desta nona edição do festival, em junho, os responsáveis pela organização, Bruno Martins e Cláudia Berkeley, do Teatro da Didascália, sublinharam que o Vaudeville Rendez-Vous tem por objetivo, “através do circo e das artes de rua”, pensar “o estado do Mundo”.
Na edição deste ano, o Teatro da Didascália apostou, para os conteúdos programáticos, na reescrita de uma série de espetáculos que passaram pela iniciativa em edições anteriores e noutros contextos da programação nacional.
“A edição de 2023 ficará, assim, marcada pelo revisitar de várias obras que são o culminar de processos de reflexão de vários artistas e companhias. Exemplo disso, é a estreia absoluta do espetáculo ‘Solos a 180º’ – da companhia portuguesa Radar 360º -, que tem como mote para esta sua nova criação a estrutura cenográfica de um espetáculo anterior”, segundo a organização.
Esta criação nacional poderá ser vista, pela primeira vez, pelas 19h00, de 20 de julho, na Praça de Pontevedra, em Barcelos, e em 22 de julho, às 11h00, no Jardim do Museu dos Biscainhos, em Braga.
Destaque ainda para estreias nacionais de produções francesas, espanholas e belgas.
A companhia francesa Le Doux Supplice vai apresentar o espetáculo “En Attendant Le Grand Soir”, “que promete desafiar a própria gravidade, revelando momentos de dança e acrobacia”. Esta atuação está marcada para as 22h00, de 19 de julho, no Largo do Pópulo, em Braga, e para 22 de julho, na Praça D. Maria II, em Famalicão.
De Espanha vem “Runa” — uma criação da companhia Cia 104 de Amer Kabbani — “que, entre ruínas de um Mundo em Chamas, surge em cena como testemunha de um necessário processo de reconstrução pessoal e coletiva”. “Runa” pode ser vista às 22h00, de 20 de julho, no pátio do Paço dos Duques de Guimarães, em Guimarães, e à mesma hora, no dia seguinte, no Polidesportivo da Quinta do Aparício, em Barcelos.
Também vindo de Espanha, Manolo Alcântara irá dar a conhecer “Maña”, “um espetáculo em que o conceito é o engenho e irá ‘carregar o coração na manga’ desde o início”. A criação estreia-se pelas 22h00, de 20 de julho, na Praça Municipal de Braga, passando pela Praça D. Maria II, em Famalicão, às 22h00, de 21 de julho e, no dia seguinte, à mesma hora, pode ser vista na Plataforma das Artes e da Criatividade, em Guimarães.
“Grasshopers”, da companhia belga Circus Kaoten, poderá ser vista em 20 de julho, em Guimarães, no dia seguinte em Braga e, em 22 de julho, em Famalicão.
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