Apesar de ainda não existir uma data para a cerimónia, a roupa já está escolhida. Andros Georgiou, primo do cantor, afirmou em declarações ao jornal britânico The Sun que George Michael será enterrado de camisa, sem gravata, com o seu fato preferido, o que usou durante a digressão «Symphonica» (na imagem superior). No pulso terá um relógio de ouro da Cartier e, num dos dedos, um anel com a alcunha que amigos e familiares que deram e pela qual era sempre chamado, Yog.

«A família quer fazer o funeral mas, até agora, a polícia recusa-se a libertar o corpo porque continuam à procura de pistas [sobre a causa da morte]. Está a ser muito duro para eles. É quase intolerável», lamentou já publicamente o locutor de rádio grego Vasilis Panayi. O também músico e compositor, que foi encontrado morto em casa no dia 25 de dezembro de 2016, não deverá, no entanto, ser enterrado antes de março.

«O funeral está a ser planeado e a data será revelada oportunamente», afirma Demetri Louca, amigo do cantor. Os detalhes da cerimónia ainda não são conhecidos mas Andros Georgiou já fez saber que não quer Fadi Fawaz, o último namorado conhecido de George Michael e o homem que o encontrou morto na cama do quarto do casal, próximo do companheiro. «Ele não foi convidado», revela o primo do intérprete de «Faith».

«Ele não é bem-vindo. A família odeia-o», assegura. Fonte próxima da família revelou à imprensa britânica que o corpo do cantor deverá ser enterrado em Highgate, no norte de Londres, em Inglaterra, ao lado da mãe, Lesley Angold Panayiotou, que faleceu em 1997, com 60 anos, vítima de cancro. As autoridades suspeitam que George Michael morreu na sequência de uma overdose «de drogas ou medicamentos ilegais».

Texto: Luis Batista Gonçalves