"Após uma ampla investigação e uma série de exames médicos durante o verão, uma equipa de especialistas do hospital de Copenhaga concluiu que a sua Alteza Real, o Príncipe Henrique, sofre de demência", indicou a Casa Real da Dinamarca em comunicado.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, mas o palácio não deu detalhes sobre a patologia que acomete a saúde de Henrique. "Este diagnóstico implica uma degradação das funções cognitivas do príncipe", acrescentou.
Segundo o diagnóstico, isto "pode vir acompanhado de mudanças no seu comportamento, nas suas reações, e na sua vida emocional, e pode portanto afetar todo tipo de contratos com o mundo exterior". Em consequência, o príncipe consorte diminuirá as suas atividades, acrescenta a Casa Real.
Com 83 anos, o príncipe retirou-se da vida pública em janeiro de 2016. Os dinamarqueses conhecem a sua frustração por não ter obtido o título de rei, um rancor que aumentou nos últimos anos. Em agosto, declarou publicamente que não queria ser enterrado juntamente com a sua esposa na necrópole real da Catedral de Roskilde, uma tradição entre os casais da realeza.
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O príncipe considera que não tem uma relação de igualdade com a sua esposa em vida e portanto também não quer acompanhá-la na morte, informou ao jornal BT a chefe de comunicação do palácio, Lene Balleby.
A porta-voz explicou nesta quarta-feira à televisão dinamarquesa que o príncipe não tem intenção de mudar de parecer após o anúncio da sua doença. O palácio não informou se a decisão de Henrik sobre as suas últimas vontades está relacionada ou não com o seu estado de demência.
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