Contactada pela agência Lusa, a fonte do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo, adiantou que o incidente “começou com uma rixa entre dois grupos de alunos”.
“As funcionárias, ao tentar separar os alunos e terminar com a rixa, acabaram por sofrer agressões. Todos os envolvidos foram considerados feridos ligeiros”, explicou a fonte.
A mesma fonte adiantou que “a GNR vai elaborar o respetivo auto de notícia, que enviará ao Ministério Público, a quem compete decidir sobre o desenvolvimento do processo”.
A Lusa tentou contactar com a direção do estabelecimento de ensino, mas sem sucesso, por estar “reunida”.
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo as quatro vítimas foram transportadas ao hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo.
O alerta para a agressão foi dado cerca das 12:49.
Ao local comparecerem 12 operacionais e cinco viaturas dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Cerveira e da GNR.
Não é primeira vez que a escola EB 2,3/S, com mais de 800 alunos, e recentemente alvo de obras de requalificação de 3,2 milhões de euros, é palco de violência.
Em outubro de 2019, mais de 100 pessoas, entre professores, pais e auxiliares, participaram num cordão humano exigindo uma escola mais segura.
A ação decorreu na sede do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho, na sequência da alegada agressão por encarregados de educação de uma aluna a dois professores e dois auxiliares de ação educativa.
Na altura, aos jornalistas, uma das professoras agredidas referiu a existência de "alguns casos" de violência envolvendo encarregados de educação e "invasões" do estabelecimento de ensino que, por esse motivo, passou a estar "protegido por portões automáticos".
Antes, em 2016, a direção do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho, foi confrontada a ameaça com arma branca de um aluno a outro no recreio do estabelecimento de ensino.
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