Em nota hoje publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Regional do Porto refere que o arguido está acusado de um crime de abuso sexual de crianças, de cinco crimes de importunação sexual, de três crimes de pornografia de menores e de um crime de coação sexual.
Segundo o MP, o arguido, através de perfis que criou nas redes sociais Facebook e Instagram, utilizando as ferramentas de ‘chat’ (sistema de conversação em tempo real através de Internet) que estas proporcionam, estabeleceu, em 2019, contactos com sete crianças e jovens do sexo masculino, com idades entre os 9 e os 16 anos, “com propósitos de natureza sexual”.
Ainda segundo a acusação, o arguido pedia depois que as crianças e jovens lhe enviassem fotografias e vídeos do seu corpo nu e, nalguns casos, que praticassem atos com conotação sexual, o que veio a suceder com três jovens.
Num dos casos, o arguido terá mesmo conseguido o contacto pessoal com o jovem, tendo-o constrangido a manter consigo trato sexual sob a ameaça de que, se não o fizesse, publicava na Internet fotografias íntimas dele, que teria na sua posse.
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