O exercício físico é uma boa forma de tonificar e melhorar a tonicidade dos glúteos, mas é possível aumentá-los, criando uma aparência mais uniforme e um maior volume, através de cirurgia plástica.
Este procedimento é ideal para mulheres e homens com ausência de projeção e volume na região glútea. As deformidades podem ser congénitas ou adquiridas, ocorrendo desde a infância ou surgindo na vida adulta e as alterações no volume ou na projeção são geralmente devido à hipotrofia muscular e à falta de gordura na região glútea.
“Com o tempo, o excesso de gordura na área do quadril, barriga e coxas, juntamente com a força da gravidade e as limitações da pele flácida, resultam numa concentração de gordura que se desenvolve na parte inferior das nádegas, dando a aparência de nádegas pesadas e achatadas”, explica o Dr. Luiz Toledo, cirurgião plástico.
Mas, seja para homens ou mulheres, “o aumento de glúteos, ou como chamamos no Brasil, a técnica do Brazilian Buttock, só pode ser realizada se existir um excesso de gordura localizada em outras partes do corpo que possa ser enxertada nas nádegas”, explica o cirurgião.
Para este procedimento, são necessárias, geralmente, três a seis pequenas incisões de meio centímetro na área do quadril e dobras glúteas. A grande vantagem das técnicas de lipoescultura nesses casos é a combinação da aspiração do excesso de gordura com a injeção dessa gordura aspirada nas áreas deprimidas.
Na maioria dos casos há um acúmulo de gordura na região do quadril, culotes e parte interna das coxas e a remoção isolada desse excesso de gordura com lipoaspiração trará melhorias ao contorno. Esse excesso de gordura pode ser usado como um enxerto para aumentar o volume da região glútea.
Em relação à recuperação, “no pós-operatório prescrevemos o uso de uma cinta elástica que ajuda a manter a nova forma e a reduzir o inchaço. A drenagem linfática, uma massagem leve, também é prescrita, ajudando com o inchaço nas áreas de lipoaspiração, evitando o local de injeção de gordura e que pode ser iniciada 24 horas após a cirurgia".
"Caminhar é essencial a partir do segundo dia, aumentando a distância percorrida a cada dia. A partir da terceira semana, o ultrassom de baixa frequência e a endermologia ajudarão na correção de quaisquer áreas endurecidas que possam-se desenvolver. O regresso ao trabalho pode ser feito entre 2 a semanas após a cirurgia, o exercício e apanhar sol só 4 a 6 semanas depois”, acrescenta Luiz Toledo.
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