Os olhos são o espelho da alma, como acreditam muitos. Mas, quando esse espelho apresenta uma moldura de pele indesejada que afeta a nossa imagem e o nosso amor próprio, a questão muda de figura, apesar de existir uma solução cirúrgica corretiva para este problema. Para combater o excesso de epiderme nas pálpebras superiores e inferiores, pode recorrer a uma blefaroplastia.
Esta técnica cirúrgica realiza-se numa sala de operações, mas os pacientes ficam na clínica apenas algumas horas após a intervenção. Costuma realizar-se sob efeito de anestesia local e sedativos, se bem que também se pode fazer sob anestesia geral, se o cirurgião preferir. Depois da cirurgia, é habitual aplicar uma pomada para lubrificar os olhos e, em alguns casos, usa-se uma venda suave.
O processo implica algum incómodo mas acaba por compensar, asseguram muitos especialistas e pacientes que já se submeteram ao procedimento. Geralmente, as pálpebras ficam inchadas durante uma ou duas semanas e as sequelas podem ser disfarçadas com maquilhagem. «Os olhos ficam como que pisados durante uma semana e os pontos são retirados quatro dias ou uma semana depois da cirurgia», esclarece José Amarante, cirurgião plástico.
O que se sente e quando se vêem os resultados
De acordo com José Amarante, «não se sente praticamente dor», mas podem surgir algumas nódoas negras. Quinze dias depois, as pálpebras voltam ao normal e o resultado definitivo vê-se ao fim um mês. Se usa lentes de contacto só as poderá usar duas semanas depois, embora, algumas pessoas possam sentir algum desconforto por mais tempo.
Texto: Rita Caetano com José Amarante (cirurgião plástico)
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