Numa noite e apenas na noite, do evento global, 148 chefes de cozinha, de 138 restaurantes e 38 países, estarão a cozinhar as ideias de outros sem sair das suas cozinhas. Uma verdadeira lotaria de menus, numa edição que será quase livre de CO2, com o ambiente e as mudanças climáticas em mente.
Assim, será atribuído por sorteio a Henrique Sá Pessoa o menu de um outro chefe participante, que o responsável pela cozinha do Alma terá de recriar - quem sabe se uma criação de René Redzepi, do Noma (Dinamarca); de Massimo Bottura, da Osteria Francescana (Itália); de Clare Smyth, do Core By Clare Smyth (Reino Unido); ou de Alex Atala, do D.O.M (Brasil). O autor do menu só será revelado no final do jantar.
"É um prazer e honra fazer parte deste Shuffle, em particular o deste ano, pela sua criatividade e globalidade, a par de uma mensagem forte de sustentabilidade”, explica o chefe do Alma, honrado por fazer parte desta “extravagância gastronómica sem filtros” ao lado de “alguns dos melhores e mais irreverentes chefs de todo o mundo”.
Esta iniciativa foi criada em novembro de 2005 por Andrea Petrini, jornalista, crítico e também cofundador do The World’s 50 Best Restaurants, descrito pela revista Time como, “possivelmente, o homem mais poderoso no universo do fine-dining”.
Entretanto, este ano, os mais chefes de cozinha ficam nos seus restaurantes a cozinhar para o Gelinaz! Numa época em que muitos cozinheiros saem das suas cozinhas e passam parte do seu tempo a viajar para organizar jantares, conferências e eventos, colecionando milhas como se não houvesse amanhã, eis que a iniciativa regressa para despertar consciências e apetites.
No Alma, Henrique Sá Pessoa servirá um menu de oito pratos criados por um cozinheiro de outro ponto do mundo. O jantar orça os 160,00 euros com bebidas não incluídas, com reserva obrigatória através do site oficial.
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