António Costa assumiu esta proposta em conferência de imprensa conjunta com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Centro Cultural de Belém, após uma reunião plenária entre o Governo português e o colégio de comissários europeus.
"Há várias formas de harmonizar critérios: pode ser o atestado de vacinação ou o teste negativo. Nesta reunião com a Comissão Europeia, insisti que o certificado de vacinação deveria ser homogéneo e aprovado tão rapidamente quanto possível", declarou.
No mesmo dia, o comité de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) posicionou-se contra a emissão de certificados de vacinação para viagens internacionais.
Para sustentar a sua tese, o líder do executivo português advertiu que já na próxima semana os países que iniciaram os respetivos processos de vacinação logo no final de dezembro terão de começar a fazer a segunda dose e, como consequência, a emitir os respetivos certificados de vacinação.
Na conferência de imprensa, ainda sobre este tema, António Costa considerou essencial que seja "assegurada uma forma de que a liberdade de circulação na União Europeia seja fluida e nenhum país tenha necessidade de voltar a fechar fronteiras para prevenção da pandemia".
"A liberdade de circulação é uma das maiores mais valias da União Europeia. Para Estados-membros como a Grécia ou Portugal, onde a atividade turística é particularmente importante, é essencial que todos se sintam seguros para acolher de braços abertos" os turistas, ou "aqueles que queiram viver ou trabalhar" em outro país, defendeu.
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