Portugal regista esta segunda-feira mais 1.483 casos de COVID-19 e cinco óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.117 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 890.571 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 773 casos de recuperação. Ao todo há 834.625 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 802 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 54,1% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.278 (+3), seguida do Norte com 5.369 óbitos (+1), Centro (3.027, =) e Alentejo (973, +1). Pelo menos 366 (+1) mortos foram registadas no Algarve.

Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 613 doentes internados, mais 46 do que ontem, e 136 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais oito do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 38.829 casos ativos da infeção em Portugal — mais 705 que ontem — e 59.442 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.142 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 348.379 (+314), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (345.840, +802), da região Centro (123.057, +93), do Alentejo (31.307, +24) e do Algarve (25.673, +203).

Nos Açores existem 6.331 casos contabilizados (+32) e na Madeira 9.984 (+15).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 224,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 189,4 casos de há três dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,19 - superior aos 1,16 de sexta-feira.

No território continental, o R(t) está em 1,2o. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.234 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.655), entre 60 e 69 anos (1.542) entre 50 e 59 anos (471) , 40 e 49 anos (155) e entre 30 e 39 anos (44). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.986 são do sexo masculino e 8.131 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 147.962 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 130.137 casos, e da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 131.144 infeções. Logo depois surge a faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 129.626 infeções reportadas, e as pessoas com idades entre os 10 e os 19 anos com 84.732.

Desde o início da pandemia, houve 406.333 homens infetados e 483.744 mulheres, sendo que se desconhece o género de 494 pessoas.

Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia do coronavírus causou pelo menos 3.980.935 mortos no mundo desde que a doença foi identificada em dezembro de 2019 na China, segundo um balanço da agência France Presse. Mais de 183.741.570 casos de infeção foram diagnosticados desde o início da pandemia. A grande maioria dos doentes recupera, mas uma parte ainda mal avaliada continua com sintomas durante semanas ou até meses.

Nas últimas 24 horas foram registados 6.466 mortos e 331.101 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram o Brasil, com 830 óbitos, a Índia (723) e a Rússia (654).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 605.526 mortes em 33.717.574 casos, de acordo com a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 524.417 mortos e 18.769.808 infetados, a Índia com 402.728 mortes (30.585.229 casos), o México com 233.622 óbitos (2.540.068), e o Peru com 193.230 óbitos (2.065.113 infetados).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 586 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), a Bósnia (295), a República Checa (283) e a Macedónia do Norte (263).

A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje, às 10:00 TMG, 1.289.841 mortes em 37.972.655 casos, a Europa, 1.173.318 mortes (54.829.375 casos), os Estados Unidos e Canadá 631.884 mortos (35.134.524 infetados), a Ásia 586.822 mortes (40.647.327 casos), o Médio Oriente 151.572 mortos (9.433.330 casos), a África 146.359 mortes (5.667.924 infetados) e a Oceânia 1.139 mortes (56.444 casos).

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