O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) diz que é insustentável que continuem a existir casos como os do médico que era chefe de serviço de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital de Setúbal e que do outro lado da rua tinha um consultório onde fazia ecografias obstétricas.
Segundo João Proença, entrevistado esta manhã pela TSF, essa situação é legal, porque a legislação só impossibilita acumular em paralelo a direção de um serviço público com a direção de um serviço privado.
"O que é importante é perceber que este é um caso igual a muitos e o que é preciso é que se resolva com a limitação de setores", disse João Proença, que acrescenta que "o que é insustentável é que isto continue a acontecer diariamente em todas as áreas".
À referida rádio, a FNAM recorda que já defende isto há 40 anos e que é fundamental criar condições - melhores ordenados para os casos de dedicação exclusiva - para que os médicos se possam dedicar apenas a um lado.
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