Vítor Veloso, que falava, no Porto, na abertura do I Encontro Nacional de Jovens Investigadores, sublinhou que, com estas bolsas e outros apoios, a Liga, neste caso particular o NRN, “tem procurado ajudar a estancar a sangria de jovens investigadores altamente promissores, impedindo a sua saída para o estrangeiro”.
“Só o NRN despendeu nos últimos nove anos mais de três milhões de euros na atribuição de bolsas para jovens investigadores, se não fazemos mais é porque temos outro tipo de missão. A nossa missão primordial é, sem dúvida, apoiar o doente oncológico e as suas famílias, e, de igual modo, a prevenção”, afirmou.
Lembrou que, em 2010, o núcleo Norte da Liga atribuiu três bolsas e que, neste momento, tem 19 bolsas atribuídas.
“Há, efetivamente, um empenhamento muito grande da nossa parte no apoio aos jovens investigadores, impedindo que eles vão para outras profissões ou que vão para o estrangeiro. Impedindo também, desta maneira, um sangramento enorme de matéria cinzenta brilhante”, acrescentou.
Em seu entender, “a saída de investigadores para o estrangeiro estagnou, mas há ainda muito trabalho a fazer para os fixar em Portugal”, nomeadamente ao nível das condições de trabalho e remuneratórias.
“É isso que nós queremos evitar: este sangramento constante de mentes fantásticas”, frisou.
O I Encontro Nacional de Jovens Investigadores em Oncologia visa promover o debate e a partilha de novas ideias e conhecimentos, tentando aproximar os investigadores em oncologia, potenciando a sinergia, de modo a poder existir um trabalho mais eficaz entre todos.
É igualmente objetivo deste encontro discutir as expectativas e problemas que estes profissionais atravessam, assim como a troca de experiências entre investigadores com percursos de sucesso.
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