Estas 250 eliminações em 2020 resultaram de 449 participações, sendo que 171 foram falso alarme, segundo dados avançados pela autarquia à Lusa.

Já nestes dois primeiros meses de 2021 foram eliminados 30 ninhos e, neste momento, não existem pedidos pendentes, sublinhou.

Nos últimos anos, Matosinhos registou um “número crescente” de eliminações de ninhos, nomeadamente 114 em 2015, 144 em 2016, 173 em 2017, 176 em 2018 e 250 em 2019 e 2020, revelou.

No início de 2020, a câmara aumentou as equipas afetas à destruição de ninhos de vespas asiáticas e começou a aplicar novos métodos de destruição para fazer face ao aumento de casos.

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A autarquia, que até então tinha apenas uma equipa de combate à vespa asiática, passou a ter cinco, depois de dotar as quatro corporações de bombeiros de meios de combate.

Além do aumento de equipas, a câmara adquiriu meios de luta química de combate, para locais onde não seja possível realizar queima, e para repelir/destruir pequenos ninhos ou aglomerados de vespas.

Começou também a ser usada uma arma de ar comprimido adaptada ao uso de pequenas esferas congeladas com inseticidas para situações de ninho inacessíveis.

Através do Sistema Integrado de Gestão de Emergência, o município de Matosinhos tem registado todas as ações de eliminação dos ninhos, recolhendo informação para perceber os fatores ambientais que mais concorrem para a consolidação destes e preparar respostas mais eficazes.

A vespa velutina é uma espécie asiática que exerce uma ação destrutiva sobre as colmeias de abelhas melíferas e pode constituir perigo para a saúde pública.

Esta espécie de vespa predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004. Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.