Em comunicado enviado à Lusa, aquela câmara do distrito de Braga salienta um "decréscimo significativo de notificações (de 344, em 2019, para 185, em 2020), situação que poderá justificar-se ou pelo confinamento ou pela evolução e/ou integração da espécie".
A autarquia explica que "o combate à vespa asiática [como é conhecida a espécie velutina] pode ser feito através da deteção e destruição de ninhos ou através do impedimento da formação de novos".
Os ninhos identificados surgiram, na maioria, em árvores em zonas rurais, mas também em telhados e interiores de habitações, anexos, muros e no chão.
"A maior preocupação e informação da população em relação a este assunto tem sido essencial para a deteção dos ninhos, principalmente quando se trata de ninhos primários, que aparecem a partir de março, abril e cuja destruição permitirá reduzir a propagação da colónia", refere o texto.
A vespa velutina, informa, é uma espécie diurna, com um ciclo biológico anual, que apresenta a sua máxima atividade durante o verão, sendo que a partir de fevereiro os ninhos ainda existentes encontram-se danificados e sem qualquer tipo de atividade, pelo que não há necessidade de serem destruídos.
A nova época de combate terá início a partir de maio, junho.
Aquela câmara alerta, "em especial os apicultores, para a colocação de armadilhas para esta altura do ano (maio/junho), para impedir a formação de novos ninhos e a proliferação desta vespa destruidora".
Na exterminação dos ninhos não devem ser usadas armas de fogo, “pois este método só provoca a destruição parcial do ninho e contribui para a dispersão e disseminação da vespa asiática por constituição de novos ninhos", refere.
"A colocação de armadilhas na envolvente dos apiários, principalmente nos locais onde nos anos anteriores se observou a presença de ninhos de vespa asiática, é crucial para um combate eficaz e uma redução significativa de ninhos. As armadilhas deverão utilizar um isco à base de açúcares e proteínas e é importante que sejam o mais seletivas possível, sob pena de se capturarem muitos insetos não alvo, inclusive as abelhas, com as consequências que daí advêm", adverte a autarquia.
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