"O estudo mostra que se uma pessoa de uma família está infetada com a BA.2, há um risco global de 39% de que outro membro da família seja infetado durante a primeira semana. Por outro lado, se a pessoa está infetada pelo BA.1, o risco é de 29%", indicou a Autoridade Dinamarquesa de Controlo de Doenças Infeciosas (SSI, na sigla em dinamarquês) em comunicado.
Dominante na Dinamarca, onde superou a ómicron, a subvariante BA.2 é, segundo cálculos preliminares, 1,5 vez mais contagiosa que a BA.1, revelou o SSI em 26 de janeiro.
"As pessoas não vacinadas também podem ter mais hipóteses de ser infetadas pela BA.2 em relação à BA.1", acrescentou Camilla Holten Møller, médica do SSI, citada no comunicado.
Além disso, o estudo mostra que as pessoas vacinadas, e em particular as que receberam doses de reforço, têm menos hipóteses de apanhar a doença, ressaltou.
Apesar do número recorde de casos e do aumento de 43% nas novas infeções registadas em sete dias, o país escandinavo de 5,8 milhões de habitantes diz estar pronto para suspender esta terça-feira todas as restrições contra o coronavírus.
Para tomar essa medida, o governo dinamarquês argumenta que possui uma forte cobertura vacinal entre a população e que a variante ómicron se mostrou menos grave.
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