A Agência Europeia do Ambiente (AEA) apelou hoje à redução do consumo de pesticidas, ainda amplamente vendidos na Europa, apesar de poluírem a água, o solo e o ar, minando a biodiversidade e promovendo o desenvolvimento de doenças.
A poluição atmosférica causou em 2019 a morte prematura de 364.200 pessoas na União Europeia, estima a Agência Europeia do Ambiente (AEA), segundo a qual em Portugal nesse ano só a exposição a partículas finas provocou 4.900 mortes prematuras.
A poluição por partículas finas provocou 307 mil mortes prematuras na União Europeia em 2019, número que diminuiu em mais de 10% num ano, de acordo com um relatório hoje divulgado pela Agência Europeia do Ambiente.
A qualidade do ar em Portugal e na Europa melhorou de 2019 para 2020, possivelmente devido aos confinamentos durante a pandemia de covid-19, adianta um relatório europeu, embora permaneçam sérios riscos para a saúde devido à poluição atmosférica.
As políticas de promoção ambiental que têm vindo a ser seguidas em território nacional são alvo de críticas num relatório internacional divulgado nas últimas horas. "Falta uma rede de zonas marinhas protegidas eficaz e bem estruturada", condena.
Das 22.295 analisadas pela Agência Europeia do Ambiente (AEA) em 2019, 84,8% conseguiram um resultado excelente. A Polónia, a Albânia e a Eslováquia são as que registam os piores indicadores europeus. As do Chipre são as que oferecem mais garantias.