Cerca de três em cada dez participantes de um estudo nacional consideram aceitável usar castigos corporais em crianças, sobretudo quando desobedecem aos pais, são “malcriadas” ou não cumprem com as regras da família.
A dificuldade de contactos sociais imposta pela pandemia levou os jovens a perderem capacidades socioemocionais, uma situação espelhada no aumento das situações de conflito, como as lutas, assim como da tristeza, insegurança e medo.
O gosto pela escola diminuiu nos alunos do 6.º, 8.º e 10.º anos, que continuam a achar a matéria demasiada aborrecida e difícil, segundo os resultados e um estudo em 51 países que serão hoje apresentados.
Quase metade dos adolescentes usa a internet para fugir de sentimentos negativos e um em cada três já tentou, mas não conseguiu, estar menos tempo nas redes sociais, indica um estudo que será hoje divulgado.
Os fundadores do projeto Agarrados à Net, que pretende promover o bem-estar digital de crianças, jovens e adultos, defendem que os pais devem ser o “córtex pré-frontal” dos filhos, ajudando-os a pensar melhor e desenvolver pensamento crítico.
A frequência da primeira relação sexual diminuiu nos adolescentes abaixo dos 13 anos, aumentando nos que têm mais de 14, e o uso de métodos contracetivos baixou, segundo um estudo que vai ser hoje apresentado em Lisboa.
Os adolescentes portugueses estão mais infelizes e são agora mais os que se sentem irritados, nervosos ou tristes diariamente, segundo um estudo que será divulgado hoje e que leva os especialistas a pedirem mais respostas em saúde mental.
O representante dos diretores escolares reconhece que as aulas podem ser pouco atrativas para os alunos, em especial quando os professores estão focados em preparar os estudantes para os exames nacionais de acesso ao ensino superior.
O vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) destacou hoje a importância da manutenção das regras de proteção individual e o reforço da testagem para que o próximo ano letivo seja 100% presencial.
Os diretores escolares alertam o Ministério da Educação para a urgência de enviar orientações sobre a devolução dos manuais escolares, uma vez que o processo é moroso e, com as aulas a chegar ao fim, há “muitos pais confusos".
Os diretores escolares defenderam hoje que a vacinação contra a COVID-19 de trabalhadores docentes e não docentes seria um “passo decisivo” para o regresso ao ensino presencial, aplaudindo a disponibilidade do Governo para os incluir nos grupos prioritários.
Os professores podem exigir aos alunos que mantenham as câmaras ligadas quando estão a decorrer as aulas, uma medida que melhora a qualidade do ensino e a relação entre estudantes e docentes.
Os diretores escolares pedem ao Governo que ceda a cada professor um computador para trabalhar e que sejam pagos os custos que os docentes estão a ter com o teletrabalho.
Os diretores escolares alertaram hoje que os professores sem componente letiva, que podem ser chamados para as equipas de rastreio à covid-19, têm muito trabalho para fazer nas escolas, tal como apoios individuais a alunos ou coadjuvações.
Os diretores escolares aplaudiram hoje o “comportamento exemplar” dos alunos do secundário que regressaram às escolas, equipados com máscaras e cumprindo as regras de distanciamento social definidas para o recomeço das aulas presenciais em tempo de pandemia.
Os diretores escolares saúdam as orientações do Governo para o recomeço das aulas presenciais, mas alertam que poderá haver muitos alunos nas escolas e regiões onde os estudantes passem todo o dia fora de casa.