Uma vasta operação europeia contra o tráfico de medicamentos permitiu, em 2019, apreender 36 milhões de fármacos e deter 165 pessoas em 12 países, incluindo Portugal, anunciaram hoje a Europol e a Polícia Judiciária portuguesa.
A ministra da Saúde garantiu hoje que a saúde mental vai ser “claramente uma prioridade” da atual legislatura, que será refletida na proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano.
A insuficiente resposta de cuidados continuados em saúde mental obriga um número elevado de doentes a permanecerem internados, segundo em estudo, que defende ser urgente alargar a oferta para dar resposta aos doentes e às famílias.
O Estado deve planear os recursos humanos em saúde mental para a próxima década, eliminando as assimetrias geográficas e a escassez de profissionais, para que o Serviço Nacional de Saúde possa prestar cuidados de qualidade atempadamente, preconiza um estudo.
O Algarve tem apenas um psiquiatra da infância e adolescência no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e no Alentejo existem só dois, mostrando grandes disparidades no acesso a cuidados de saúde mental em Portugal.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Henrique Barros, defende que é urgente combater o estigma e a discriminação que as pessoas com doença mental ainda sofrem e assegurar os seus direitos.
Os portugueses compraram no ano passado mais de 10 milhões de embalagens de ansiolíticos e quase nove milhões de embalagens de antidepressivos, com os fármacos para a ansiedade a apresentarem tendência estável enquanto os da depressão crescem.