Cerca de 20% dos estabelecimentos de cabeleireiro e estética fecharam definitivamente após o primeiro confinamento, estimou a Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza (APBCIB), que teme a entrada de muitos destes profissionais na chamada economia paralela.
Os comerciantes de Benfica acordam para um novo desconfinamento. É naquela zona de Lisboa, num dia que parece de primavera, que os cabeleireiros e os empresários de cafetaria perspetivam melhores dias, depois de “dois meses terríveis” sem faturação.
Cerca de duas dezenas de cabeleireiros manifestaram-se hoje frente à Assembleia da República para pedir a reabertura dos salões na primeira fase de desconfinamento e alertaram para o aumento da clandestinidade no setor.
A Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza (APBCIB) condenou hoje a “concorrência desleal” por parte de profissionais que, face ao encerramento obrigatório dos estabelecimentos durante o confinamento, exercem a atividade ao domicílio.
O acesso aos cabeleireiros por marcação prévia e a imposição de um número limitado de pessoas dentro dos estabelecimentos são duas das regras que o setor terá de observar quando, em maio, abrir ao público.