A antropóloga Chiara Pussetti, coordenadora de um projeto sobre a busca pela perfeição, foi durante a investigação convidada em centros clínicos e estéticos a mudar o corpo e até lhe sugeriram que era divorciada porque não fez um restringimento vaginal.
A aplicação de toxina botulínica em cabeleireiros, por pessoas sem formação clínica, é um risco a que se sujeita quem pretende apagar as “imperfeições”, mas não tem meios para o fazer em segurança, segundo uma antropóloga que investiga estes “melhoramentos”.
Muitas portuguesas aproveitaram o confinamento da covid-19 para “melhorarem” a aparência como forma de terem mais sucesso numa sociedade que privilegia as mais brancas, jovens, magras e altas, segundo a coordenadora de um projeto sobre a transformação humana em Portugal.
Próteses de silicone como prato principal, acompanhadas de seringas de botox, são alguns dos objetos de uma exposição irónica sobre a busca pelo melhoramento humano, consciente de que "a menina gorda nunca será a protagonista".