O Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, por unanimidade, uma resolução que apela à ajuda humanitária imediata para a Faixa de Gaza e exige que Israel deixe passar de forma segura os profissionais de saúde.
Combatentes do movimento islamista palestiniano Hamas drogaram reféns antes de libertá-los durante a trégua na guerra com Israel para que parecessem "calmos e felizes", afirmou uma funcionária do Ministério da Saúde de Israel.
Dezenas de soldados israelitas, alguns deles encapuzados e a disparar para o ar, ordenaram a rendição dos moradores de Gaza que buscaram refúgio no hospital Al Shifa. A batalha ao redor do maior hospital de Gaza chegou aos corredores do complexo médico, relata um jornalista colaborador da AFP.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, contabilizou 13 pessoas mortas e 26 feridas ontem num bombardeamento aéreo israelita contra ambulâncias com feridos que saíam do hospital Al-Shifa, na maior cidade do território.
No necrotério do hospital Nasser, em Gaza, um médico legista examina um corpo, tira uma foto e anota o seu nome e o local do bombardeamento onde morreu. Um procedimento que visa registar os "mártires" da guerra entre o Hamas e Israel.
O Ministério da Saúde do grupo islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, alertou que o sistema de saúde do enclave "atingiu a pior fase da sua história" devido ao bloqueio imposto por Israel.
A Faixa de Gaza registou mais de mil novos casos de contágio por coronavírus em 24 horas, um dos números mais altos no território palestiniano desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde local, esta quarta-feira.