Hagar Mizrahi, chefe de Medicina Geral no ministério, declarou perante o Parlamento israelita que foram administrados calmantes aos reféns capturados no ataque do Hamas em solo israelita em 7 de outubro.
"Deram-lhes comprimidos de Clonex para que parecessem calmos e felizes antes de entregá-los" ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), disse Mizrahi à comissão de Saúde, sem especificar se baseava essa afirmação em depoimentos ou em análises de sangue realizadas nos reféns.
"Também lhes deram um pouco mais de comida pouco antes da sua libertação para que, ao sair do cativeiro, estivessem em melhor condição", acrescentou, não especificando a quantos reféns se referia.
A semana de trégua permitiu a libertação de 105 reféns, incluindo 80 israelitas trocados por 240 prisioneiros palestinianos detidos em Israel, no âmbito de um acordo entre Israel e o Hamas, mediado principalmente pelo Qatar.
Além disso, cinco reféns tinham já sido libertados antes da trégua.
De acordo com o Exército israelita, 138 reféns ainda estão sob custódia em Gaza.
O ataque dos milicianos do Hamas em Israel a 7 de outubro deixou cerca de 1.200 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas e prometeu "aniquilar" o movimento islamista, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.
O governo do Hamas afirmou nesta terça-feira que 16.248 pessoas, mais de 70% das quais eram mulheres, crianças e adolescentes, morreram desde o início da ofensiva israelita no território palestiniano.
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