A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com o aumento do número de infeções não diagnosticadas do vírus da imunodeficiência humana (VIH) na região europeia, que engloba 53 países, incluindo a Rússia e ex-Repúblicas Soviéticas. Entre 2018 e 2021 houve mais infeções na região do que pesso
Quatro décadas de pesquisas sobre a Sida permitiram que investigadores de todo o mundo fizessem alguns avanços, transformando o que era uma longa sentença de morte numa doença com a qual é possível viver.
"O fim da Sida" ainda é possível até 2030, afirmou esta quinta-feira (13) a ONU, mas com o alerta de que a falta de financiamento atrasa o progresso a luta contra a pandemia mais letal do mundo.
O número de novos casos de infeção por VIH manteve a tendência decrescente em 2020 e 2021, com 1.803 diagnosticados neste período, situação que já se verifica desde o início do século, revela um relatório hoje divulgado.
A pandemia de COVID-19 travou os avanços alcançados na luta contra a Sida, devido, sobretudo, à interrupção do acesso aos serviços de tratamento e prevenção, alerta a ONUSIDA no seu último relatório anual.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) contou 703 ataques ao sistema sanitário na Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro, alertando hoje para os riscos do inverno para a sobrevivência de milhões de pessoas.
O Grupo de Ativistas em Tratamento (GAT) e a Fundação Portuguesa ‘A Comunidade Contra a Sida’ estão entre as 116 organizações apoiadas com bolsas no valor de 21,6 milhões de euros que a Gilead Sciences vai atribuir.
O cancro é responsável por 20% das mortes na Europa, continente com uma das taxas de suicídio mais elevadas do mundo e onde as infeções por VIH estão a aumentar, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde.
O virologista francês Luc Montagnier, Prémio Nobel de Medicina em 2008 após conseguir isolar pela primeira vez o vírus da imunodeficiência humana (HIV), morreu na terça-feira aos 89 anos, anunciou a imprensa francesa.
As primeiras doses de uma vacina contra a Sida através de tecnologia de ARN mensageiro foram administradas em humanos, anunciaram a empresa de biotecnologia americana Moderna e a International Aids Vaccine Initiative.
Uma vacina experimental contra a sida baseada na mesma tecnologia de duas vacinas contra a covid-19, o mRNA, obteve bons resultados em ratos e macacos, segundo dados de cientistas publicados na revista científica "Nature Medicine".
Ao contrário do que acontecia no século XX, a sida é, nos dias de hoje, uma doença crónica. Apesar de ter sido fatal para celebridades como Freddie Mercury e António Variações, já não assusta famosos como Magic Johnson, Charlie Sheen e Billy Porter.
Antes de se tornar numa doença crónica, a patologia, causada pelo vírus da imunodeficiência humana, vitimou milhares de figuras públicas em todo o mundo. Muitas dessas personalidades tinham sido apenas diagnosticadas poucos meses antes.
Uma equipa de investigadores norte-americanos descobriu como uma mutação genética encontrada em macacos e ratos interfere com os vírus HIV e ébola, uma descoberta que pode ter aplicação em tratamentos em humanos.
Em junho, enquanto a Cidade do México celebrava a diversidade e a inclusão sexual, um homem foi preso por "perigo de contágio", crime adaptado à pandemia de Sida e que recuperou forças com a COVID-19.
Autópsias realizadas num hospital da Amazónia brasileira revelaram que um fungo causou mortes de pessoas com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana, em português), de acordo com um estudo liderado pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal).
Foram precisos 14 anos para que o ator e cantor norte-americano, atualmente com 51 anos, confessasse publicamente que era seropositivo. "Vivi com essa vergonha em silêncio", assume o artista, que agora procura, à semelhança de outros, combater o estigma.
Uma médica infecciologista e a presidente da associação Abraço esclarecem algumas das principais questões sobre a patologia que preocupam as pessoas infetadas com o vírus da imunodeficiência humana e também as que lidam com elas.
Numa altura marcada por uma quantidade infindável de dúvidas sobre o coronavírus e a patologia que causa, as pessoas que têm doenças crónicas, como é o caso da infeção por VIH, podem sentir-se mais ansiosas, avisam os especialistas.
O presidente da Rede Angolana de Organizações de Serviços de Sida (Anaso), António Coelho, mostrou-se hoje preocupado com o aumento de novos casos de infeção por HIV em Angola, exigindo melhorias na resposta à doença.
Moçambique conseguiu massificar em 2019 os testes de sida nas unidades sanitárias como uma das formas de cumprir a estratégia global das Nações Unidas para travar a doença, disse hoje à Lusa fonte em Maputo do Fundo Global.n.n.
As gémeas chinesas nascidas em 2018 de embriões modificados geneticamente provavelmente têm mutações imprevistas no seu genoma, resultado da manipulação, afirmaram esta terça-feira (03.12) cientistas após a publicação de uma versão não divulgada do estudo que detalha a experiência.
Cerca de mil pessoas estão a fazer profilaxia pré-exposição da infeção por VIH (PrEP), a maioria homens, muito escolarizados e que vivem nas grandes cidades, segundo o relatório "Infeção VIH e SIDA – situação em Portugal em 2019".