A epidemia de cólera que afeta o Maláui desde março de 2022 já provocou 1.210 mortos, tendo sido notificados 36.950 casos, anunciou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS), pedindo "fortes intervenções" para evitar o agravamento da situação.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) mobilizou equipas de emergência médica para combater a epidemia de cólera no Maláui durante as próximas seis semanas, respondendo ao pedido de ajuda do governo local, anunciou hoje a agência das Nações Unidas.
O Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) disse hoje que está a trabalhar com o Governo do Maláui para tentar controlar o surto de cólera que desde março provocou 1.162 mortos.
O Centro Africano para o Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC) da União Africana disse hoje estar preocupado com a expansão do surto de cólera no Maláui a outros países vizinhos, nomeadamente Moçambique.
O número de mortes devido ao surto de cólera no Maláui subiu para 595 e há 17.824 infeções desde março, atrasando a abertura das escolas após as férias de Natal, afirmaram hoje as autoridades de saúde.
Mais de 650.000 crianças no Gana, Quénia e Maláui estão hoje mais protegidas contra a malária após receberem a primeira vacina contra a malária no mundo, administrada nos últimos dois anos através de um programa piloto, segundo a OMS.