Os muçulmanos portugueses iniciaram hoje o Ramadão, no qual cumprirão cerca de um mês de jejum durante o dia, mas, devido à pandemia de covid-19, as mesquitas não vão servir jantares, distribuindo apenas refeições pelos mais carenciados à noite.
Centenas de milhões de muçulmanos em todo o mundo iniciam, esta terça-feira, o Ramadão, o tradicional mês do jejum, à sombra do coronavírus, que forçou a suspensão ou redução das celebrações pelo temor do contágio.
Os professantes da religião muçulmana em Moçambique foram obrigados a "reinventar" o Ramadão, na sequência das medidas do estado de emergência face à pandemia da covid-19, disse hoje à Lusa o Conselho Islâmico.
Mesquitas fechadas, reuniões de família proibidas e recolher obrigatório devido à pandemia de COVID-19 marcam o começo do Ramadão na maior parte do mundo, embora algumas autoridades religiosas tenham rejeitado as restrições, informou hoje a agência AFP.
O Egito tornou-se hoje o primeiro país árabe a anunciar a suspensão de todas as atividades coletivas para o mês sagrado do Ramadão, este ano com início a 23 ou 24 de abril, devido à pandemia da covid-19.