O “tempo das crianças é escasso” e, em situações de risco, “não pode ser o tempo que a lei prevê como máximo”, alertou hoje a presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ).
As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) só podem intervir nos casos de menores refugiados da Ucrânia em Portugal “se for uma situação de urgência”, nomeadamente de eventual tráfico, afirmou a presidente da Comissão Nacional.
A presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens considera que no ano mais desafiante da vida individual e global, as comissões de proteção conseguiram reinventar-se, garantindo que nenhuma criança ficaria para trás.
A linha telefónica “Crianças em Perigo”, criada pela comissão de proteção de crianças e jovens em plena pandemia, recebeu cerca de 470 chamadas em seis meses, a maior parte com pedidos de anonimato e a denunciar situações muito graves.
Sem presença física nas escolas “avaria-se o elevador social” que combate desigualdades e aumentam os riscos para crianças e jovens, defenderam hoje no parlamento Rosário Farmhouse e Dulce Rocha, responsáveis por organismos de proteção de menores.