O ministro da Educação reafirmou hoje que as escolas portuguesas estão preparadas para receber crianças provenientes da Ucrânia e admitiu a possibilidade de ser aumentado o número de turmas ou a contratação de professores se necessário.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) criticou hoje as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) para o próximo ano letivo, por não implicarem uma redução das turmas, medida que traria ganhos sanitários e pedagógicos.
O presidente do CDS-PP defendeu hoje, em Rio Maior, que seja dada liberdade às famílias na escolha do modelo de ensino e das escolas para "diluir" os alunos por estabelecimentos de ensino no próximo ano letivo, devido à COVID-19.
A Assembleia da República rejeitou hoje o projeto de lei dos bloquistas para reduzir o número de alunos por turma devido à pandemia, tendo votado a favor apenas BE, PCP, PAN e PEV.
O Bloco de Esquerda quer que no próximo ano letivo as turmas, desde o pré-escolar até ao secundário, tenham no máximo 20 alunos, segundo um projeto de lei que será discutido na quarta-feira no parlamento.
Os diretores escolares vão ter liberdade para criar turmas de diferentes dimensões, podendo haver agrupamentos com turmas pequenas e outras com uma “dimensão ligeiramente superior ao que já acontece” nas escolas.