Num ano em que a competição contou com um número recorde de (50 mil) participantes, Laurent Ballesta venceu o principal prémio, o de melhor fotógrafo de vida selvagem do ano. Foi em Fakarava, na Polinésia Francesa, que o artista francês de Montpellier conseguiu captar o momento único da desova de garoupas, numa imagem intitulada "Criação".
A conservação da natureza voltou a ser o mote desta competição, que já vai na sua 57ª edição e é organizada Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido.
Na prova deste ano comprovou-se também que existe talento português na fotografia. 'Onde as salamandras desovam' deu a vitória ao algarvio João Rodrigues na categoria Comportamento: Répteis e Anfíbios.
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"É um sonho tornado realidade. Permite-me mostrar ao mundo a magia de um dos mais raros e frágeis ecossistemas de Portugal. Esta fotografia representa mais do que uma floresta e a fauna. De uma maneira representa a beleza de todos os ecossistemas que se podem perder para sempre devido à ação humana. Nunca foi tão urgente lutar contra a poluição e a destruição de lugares naturais”, disse o português na cerimónia de entrega de prémios e reproduzidas pelo jornal Público.
Foi a primeira vez em cinco anos que o João teve a oportunidade de mergulhar durante a época das chuvas. Teve uma fração de segundo para ajustar a câmara", refere a organização sobre a captação do momento do acasalamento de duas salamandras.
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