A serenidade noturna dos jardins do Palácio Fronteira descobre-se em caminhos rodeados de vegetação, recantos de paz, canteiros cuidados e património construído. Tudo sob a iluminação cénica daquele edifício do século XVII que a 5, 12, 19 e 26 de novembro, sempre às sextas-feiras, abre as portas para visitas entre as 20h30 e as 22h30.

Para que os passeios no jardim iluminado se façam com a luz do conhecimento, o Palácio Fronteira disponibiliza audioguias higienizados (em português, francês e inglês) e videoguias em língua gestual portuguesa.

“Vale a pena deixar-se tentar pelos audioguias, mergulhar no itinerário sonoro que oferecem, e ficar a conhecer melhor os segredos destes jardins e das suas fontes, estátuas, azulejos e construções barrocas”, revela a equipa do Palácio Fronteira.

palácio fronteira
créditos: Fundação das Casas de Fronteira e Alorna

O edifício e jardins datam de 1671 ou 1672, inicialmente pavilhão de caça para João Mascarenhas, 1.º Marquês de Fronteira. O edificado e zonas verdes contam com bela azulejaria cujos temas vão desde as batalhas às macacarias. Entre as salas visitáveis do palácio, refira-se a das Batalhas, com azulejaria que reconstitui cenas da Guerra da Restauração. A Sala de Jantar está decorada com azulejos holandeses e com retratos da nobreza portuguesa. A fachada da Capela, originalmente dos finais do século XVI e renovada no século XVIII, está adornada com pedras, conchas, vidros partidos e restos de porcelanas. No terraço da capela há nichos de azulejos decorados com figuras que personificam as artes e figuras mitológicas

As visitas ao jardim requerem reserva prévia pelo e-mail fcfa-cultura@fronteira-alorna.pt ou telefone 217 782 023. O passeio orça os 7 euros (sem guia). A utilização de audioguia/videoguía acrescenta 3 euros ao valor apontado. O uso de máscara é obrigatório.