- Terceiro período terá início no dia 14 de abril sem atividades presenciais

No ensino básico, do 1.º ao 9.º ano, o terceiro período decorre através do ensino à distância. O Ministério da Educação vai transmitir na RTP os conteúdos programáticos dirigidos a estes alunos.

"Estas emissões diárias serão transmitidas, a partir do dia 20, no canal RTP Memória, que é acessível não só por cabo ou satélite, mas também, através da TDT", anunciou António Costa.

Também no 10.º ano, as aulas serão mantidas à distância, uma vez que estes alunos apesar de estarem no Ensino Secundário não têm exames nacionais.

- Exames do 9.º ano e provas de aferição cancelados; avaliação definida escola a escola

No que respeita à forma de avaliação do 1.º ao 9.º ano, o líder do executivo esclareceu que será feita em cada escola pelos professores que melhor conhecem o conjunto do percurso educativo de cada aluno, sem provas de aferição, nem exames do 9º ano.

-  Alunos do 11.º e 12.º voltarão às escolas com máscara, mas não se sabe quando

Haverá aulas presenciais das 22 disciplinas sujeitas a exame nacional no ensino secundário.

As aulas têm de decorrer respeitando as regras de distanciamento. Qualquer pessoa que frequente a escola terá de usar máscara de proteção, disponibilizadas pelo Ministério da Educação. Qualquer aluno, professor ou funcionário que pertença a um grupo de risco está dispensado de se deslocar à escola.

A atividade letiva poderá estender-se até ao 26 de julho.

- Exames de acesso ao Ensino Superior adiados

O primeiro-ministro afirmou que no ensino secundário poderá haver aulas presenciais no terceiro período, e que o calendário de exames é adiado, só abrangendo os exames específicos para acesso ao Ensino Superior.

A primeira fase dos exames será reagendada para decorrer entre os dias 6 e 23 de julho.

A segunda fase dos exames será reagendada para entre 1 e 7 de setembro.

- Jardins-de-infância mantêm-se fechados

Os jardins-de-infância mantêm-se fechados até que exista avaliação contrária. "Entre os 3 e os 6 anos as crianças movem-se mais", justificou o primeiro-ministro.

António Costa afirmou que as atividades nos jardins de infância só vão poder reabrir quando foram revistas as atuais regras de distanciamento social para prevenir a propagação da COVID-19.