Sabia que um sorriso bonito potencia a autoestima e a integração social? E que é uma das partes do rosto para onde mais se olha? Manter a boca em perfeitas condições de saúde (funcional e estética) é um requisito indispensável a qualquer pessoa. E daí, também, o receio que algumas pessoas têm de sorrir por terem falta de dentes ou por estes estarem afastados, amarelados ou desalinhados. Uma situação, infelizmente, muito comum nas bocas dos portugueses.

Atualmente, cuidar dos dentes, apesar de dispendioso, não é um processo complicado. Principalmente porque  existem tratamentos rápidos e igualmente eficazes que reduzem a espera por um resultado final. O segredo está em pensar na boca como um todo, tendo em conta os  lábios, as gengivas e, claro, os dentes. Com a colaboração de João Caramês, diretor clínico do Instituto de Implantologia, explicamos-lhe o que é a gengivectomia.

Este tratamento consiste na remoção de parte da gengiva, retirando o que está em excesso de forma a harmonizar os contornos. O procedimento é feito com um pequeno bisturi ou com o recurso a laser, dependendo de caso para caso. A gengivectomia está indicada para casos em que existe um desequilíbrio entre o contorno das gengivas e os dentes e permite o aumento da coroa dentária de forma a criar uma boca esteticamente harmoniosa.

Este tratamento de embelezamento dentário, muito popular em países como a Índia na época dos casamentos, pode ser associado em simultâneo à colocação de coroas ou facetas de cerâmica. Veja também o que fazer com os dentes que necessitam de ser substituídos e as técnicas inovadoras que lhe garantem uma boca perfeita.

Anestesia e pós-operatório

A gengivectomia necessita de anestesia local e, nos primeiros dias, recomenda-se a utilização de uma escova de dentes macia que não afete a gengiva. É de evitar igualmente a ingestão de alimentos ácidos ou muito condimentados. A mudança é automática. A boca e os seus contornos ficam mais harmoniosos e os dentes parecem maiores depois deste tratamento, que demora entre 30 minutos a uma hora.

Texto: Ana Catarina Alberto com João Caramês (diretor clínico do Instituto de Implantologia)