"Acreditamos que a mulher morta era o alvo do agressor", indicou a promotora Petra Götell, em conferência de imprensa.

A vítima Ing-Marie Wieselgren, psiquiatra de 64 anos, "tornou-se o rosto da psiquiatria na Suécia, por ocupar uma posição eminente por muitos anos", enfatizou.

Na cidade turística de Visby, ilha de Gotlândia, a vítima foi apunhalada pouco antes das 14h locais (12h GMT) de quarta-feira.

Após confessar o assassinato, o homem de 32 anos explicou que o gesto "foi devido o seu descontentamento com a psiquiatria sueca", afirmou a promotora encarregada pelo caso.

O suspeito executou o crime sob efeito de entorpecentes, segundo a promotora, e sofria distúrbios psiquiátricos.

As autoridades solicitaram a prisão preventiva.

Em Almedalen, esta semana, é celebrada uma reunião com as mais altas personalidades políticas suecas.

Segundo a promotora, é evidente a atuação solo do suspeito e não existe nenhum vínculo aparente entre o assassino e o grupo neonazista NMR, o qual, segundo os meios de comunicação suecos, estava em contato no passado.

Os relatórios da polícia concluíram problemas de saúde mental no suspeito e a influência de drogas durante o ato, acrescentou.