Portugal regista esta sexta-feira mais 15.482 casos de COVID-19 e 51 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde março de 2020, morreram 20.759 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 3.163.869 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 36.710 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 2.626.220 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) é a área do país com mais novas notificações, num total de 35,5% dos diagnósticos.

Boletim 18 de fevereiro 2022
créditos: DGS

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 8.633 (+13), seguida do Norte com 6.350 óbitos (+19), Centro (3.678, +7) e Alentejo (1.160, +4). Pelo menos 673 (+5) mortos foram registados no Algarve. Há 182 mortes (+1) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 83 (+2) óbitos associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 1.936 doentes internados, menos 86 face ao valor de ontem, e 127 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco face ao dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 516.890 casos ativos da infeção em Portugal — menos 21.279 do que ontem — e 534.151 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 11.091 do que no dia anterior.

A região do Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 1.207.201 (+4.073), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (1.122.343 +5.272), da região Centro (470.689 +3.014), do Algarve (127.770 +1.021) e do Alentejo (111.284 +926).

Nos Açores existem 50.881 casos contabilizados (+650) e na Madeira 73.701 (+526).

Os concelhos com maior incidência são Santa Cruz da Graciosa, Lagoa, Ponta Delgada, Fronteira e Monforte.

O que nos diz a matriz de risco?

Matriz de risco 18 de fevereiro 2022
créditos: DGS

Portugal apresenta uma incidência superior a 3.853,1, casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - igual do que os 4.390,9casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,74, inferior aos 0,76 desse dia. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,73. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Portugal continental entra em situação de alerta e deixa calamidade

Portugal continental vai deixar de estar em situação de calamidade para entrar em alerta devido à pandemia de COVID-19, foi ontem aprovado pelo Governo.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, a situação de alerta, nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes da Lei de Base da Proteção Civil, vai prolongar-se até 07 de março.

“O Conselho de Ministros aprovou hoje a resolução que declara a situação de alerta em todo o território nacional continental até às 23:59 de 07 de março de 2022 – deixando de vigorar a situação de calamidade – e o decreto-lei que altera as medidas aplicáveis no âmbito da pandemia da doença covid-19”, refere o comunicado.

A situação de calamidade, nível de resposta mais elevado, estava em vigor desde 01 de dezembro de 2021.

O Conselho de Ministros atualizou várias medidas para avançar para a nova fase da pandemia e em que foi decidido levantar um conjunto e restrições que ainda vigoram, depois do Governo ter ouvido os peritos na quarta-feira.