É a partir de hoje que se faz a recolha dos votos destes eleitores, pelo presidente da Câmara municipal da área do estabelecimento hospitalar ou prisional, um vereador credenciado ou quem o represente, que se deslocará a esses estabelecimentos.

O pedido para o voto antecipado de doentes internados e presos foi feito até 04 de janeiro e a recolha dos votos prolonga-se até quinta-feira, 14 de janeiro.

Este tipo de voto antecipado já existe há vários anos, mas nestas eleições essa possibilidade foi alargada devido à pandemia de covid-19, que afeta Portugal desde março de 2020.

Nestas eleições presidenciais também vai poder votar antecipadamente, uma semana antes, quem não o puder fazer em 24 de janeiro, a exemplo do que aconteceu nas europeias e legislativas de 2019.

Só no primeiro dia do prazo de inscrição no voto antecipado em mobilidade, no domingo, foram 52.994 os eleitores a fazer o pedido de voto antecipado.

O período de inscrição termina na quinta-feira, 14 de janeiro.

Haverá mesas de voto antecipado nas sedes de cada um dos 308 concelhos, e não apenas na sede do distrito, como aconteceu nas eleições europeias e legislativas, em 2019.

Também os doentes com covid-19 ou pessoas em isolamento profilático podem pedir para votar antecipadamente.

O pedido de voto antecipado é feito por carta para a administração eleitoral e no “site” https://www.votoantecipado.mai.gov.pt.

As eleições presidenciais estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral decorre entre 10 e 22 de janeiro, com o país a viver sob medidas restritivas devido à epidemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).